Segunda Pele
Espelho, cadeira, roupa, tapete, chinelos, PVA (acetato de polivinilo), monitor 30 cm
Instalação: dimensões variáveis
Vídeo: 12'59''
Assistente técnico e de gravação: Catarina Dias
2018
Instalação: dimensões variáveis
Vídeo: 12'59''
Assistente técnico e de gravação: Catarina Dias
2018
A mente confunde a perceção. Ela interpreta, define e deturpa o real e a identidade. Faz-nos ser vários ou nós que nos percecionamos vários? É o eu um conjunto de ser múltiplos e mutáveis que se complementam ou uma totalidade múltipla de eus catalogados para dizer sem contradizer, para apaziguar os dilemas do pensamento e da vontade?
A identidade, como produto da relação do sujeito com um meio social, é fragmentada pela tentativa do indivíduo de executar os vários papeis que assume numa sociedade, tornando-se contraditória. O sujeito, ao perceber-se a partir outro, cria autoconceitos pela autodefinição de si, pela definição dos outros sobre si e pela definição dos mesmos perante a autodefinição que o sujeito lhes fornece.
O sujeito atribui conceitos, representações e julgamentos à sua própria pessoa que, consequentemente, molda a sua perceção e aparência. Assim, o autoconceito torna-se mutável, presenteando-nos constantemente com momentos de mudança e renovação em que um eu desgastado se transmuta num novo eu cheio de vitalidade, como se de uma ecdise se trata-se. Neste processo, simbioticamente, o sujeito se influencia no outro, e este, pela perceção do ocorrido, espelha-se nele e revê-se na mesma ação, sendo o sujeito e o outro individualidades múltiplas e distintas mas que se abreviam num só por um processo de simbiose.
A identidade, como produto da relação do sujeito com um meio social, é fragmentada pela tentativa do indivíduo de executar os vários papeis que assume numa sociedade, tornando-se contraditória. O sujeito, ao perceber-se a partir outro, cria autoconceitos pela autodefinição de si, pela definição dos outros sobre si e pela definição dos mesmos perante a autodefinição que o sujeito lhes fornece.
O sujeito atribui conceitos, representações e julgamentos à sua própria pessoa que, consequentemente, molda a sua perceção e aparência. Assim, o autoconceito torna-se mutável, presenteando-nos constantemente com momentos de mudança e renovação em que um eu desgastado se transmuta num novo eu cheio de vitalidade, como se de uma ecdise se trata-se. Neste processo, simbioticamente, o sujeito se influencia no outro, e este, pela perceção do ocorrido, espelha-se nele e revê-se na mesma ação, sendo o sujeito e o outro individualidades múltiplas e distintas mas que se abreviam num só por um processo de simbiose.
Este vídeo não pode ser reproduzido porque
vivemos numa sociedade em que a nudez ainda é um tabu
e as redes sociais apoiam isso.
vivemos numa sociedade em que a nudez ainda é um tabu
e as redes sociais apoiam isso.